sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Reflexão Sobre Segurança Na Internet



No mundo em que vivemos a Internet faz parte da vida da maioria das pessoas. A facilidade em aceder à Internet é tão grande que já o fazemos inconscientemente o que por vezes faz com que percamos a noção da imensidão que é o mundo da Internet e dos perigos que a elas estão associados. Segundo Vasconcelos (2016) há 23 anos deu-se a explosão da Internet e desde então todos os setores foram afetados e tiveram de se adaptar a esta nova Era, a Era digital.
Segundo (Torres, 2016)  a Era digital trouxe-nos novas formas de brincar, de aprender (plataformas de aprendizagem como o moodle) e de comunicar. Verificou-se uma alteração na comunicação social, por exemplo, é frequente, hoje em dia estarmos a ouvir rádio ou a ver televisão e estarmos a contactar com os locutores\ apresentadores via Facebook. Surgiram também novas formas de viajar, por exemplo já é possível visitar museus online.
À utilização da internet estão associados vários perigos que por vezes não são conhecidos por todos os utilizadores. Segundo o professor João Torres, o potencial de risco aumenta quanto maior é o seu poder. O poder da Internet está a aumentar “à medida que a computação se afasta dos computadores pessoais para a nuvem de dispositivos interligados” (Vasconcelos, 2016). O número de dispositivos que atualmente temos interligados é cada vez maior, o que faz com que cada vez existam mais dados e mais informações sobre nós a circular na internet. Estas ligações têm como objetivo simplificar a vida quotidiana, contudo têm algumas desvantagens associadas. Alguns destes dispositivos são vulneráveis o que facilita possíveis ataques, como por exemplo, a câmara que monitoriza o bebé ou a máquina do café. A maioria dos utilizadores destes produtos não está desperto para este “lado negro da Internet das Coisas”. É verdade que o conforto que estes e outros objetos nos proporcionam, como é o caso de ter o aquecimento da casa programado para ligar antes de chegarmos a casa é bastante tentador, contudo temos de estar informados sobre os seus perigos para que não sejamos apanhos de surpresa. Segundo, Belanciano (2014) “não existe nenhuma identidade que garanta a total fiabilidade na guarda dos nossos segredos”. Sendo extremistas a única solução seria não colocar nada na Internet, contudo isto é uma ilusão. Hoje em dia praticamente toda a informação seja pessoal, profissional ou até informações confidenciais de um estado ou país estão guardadas em formato digital e em computadores. A partir do momento em que esses computadores são ligados á internet são possíveis alvos. Ninguém está a salvo de um ataque de um hacker.
Na minha opinião não podemos ser extremistas, até porque atualmente o uso da internet é uma obrigação quer a nível académico quer a nível profissional. Enquanto utilizadores deste “mundo” temos é de estar informados, saber os riscos que corremos e que atitudes podemos tomar para nos proteger. “as melhores práticas parecem ser, para além do bom senso e juízo na utilização da tecnologia, a manutenção dos equipamentos o mais atualizados possível para que falhas de segurança vão sendo reparadas” (Vasconcelos, 2016)
Quanto às nossas crianças a melhor atitude que podemos tomar é ensiná-las as regras da utilização das tecnologias. Vedar-lhes o acesso não é, segundo o professor João Torres, um bom princípio uma vez que não as conseguimos controlar 24 horas por dias. Enquanto pais e educadores não podemos garantir que estas não têm acesso às tecnologias, por isso a melhor ferramenta que lhes podemos dar é explicar-lhes, consoante a idade, os perigos e as potencialidades deste “mundo”.


Discente: Sara Freitas
140142064
LEB-B




Bibliografia

Belanciano, V. (3 de setembro de 2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet. Público. Obtido em 24 de novembro de 2016, de https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Desconhecido. (11 de novembro de 2016). Sapo Tek . Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado. Obtido em 24 de novembro de 2016, de http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Guerreiro, A. (18 de julho de 2014). A máquina Google. Público . Obtido em 24 de novembro de 2016, de https://www.publico.pt/2014/07/18/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271
Oliveira, P. M. (16 de novembro de 2016). Quem Vigia a Internet de Todas as Coisas. Exame Informática. Obtido em 24 de novembro de 2016, de http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
Torres, J. (16 de novembro de 2016). Segurança na Internet.
Vasconcelos, P. (03 de novembro de 2016). O surfista e a onda: fraude na internet. Visão. Obtido em 24 de novembro de 2016, de http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet


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